quarta-feira, 30 de outubro de 2013

O Porto aqui tão perto

Uma das coisas boas do meu trabalho na Signinum é o estar sempre em viagem,  assim como nunca saber muito bem onde é que o dia acaba. Hoje o dia passou pelo Porto.




domingo, 27 de outubro de 2013

Castanhas lindas e boas

Apesar de eu ser natural de Torres Vedras a minha filha tem uma costela nortenha. A avó paterna nasceu no concelho de Vila Verde onde ainda tem família. De vez em quando subimos até ao pequeno lugar que medeia os concelhos de Vila Verde / Ponte de Lima e gostamos muito da viagem e da visita aos tios que por lá vivem.

Hoje, o lume já estava aceso, já se sentia a invernia a chegar, a água a jorrar por todo o lado.
 Esta é sem dúvida uma boa altura para se visitar o Norte de Portugal, ainda não faz demasiado frio, os campos já estão muito verdes e o sol ainda nos permite acreditar que é tempo de passeio.

Pois a visita de hoje levou-nos até aos castanheiros e às castanhas. Grande parte das castanhas já está no chão mas ainda dentro dos ouriços. Lançamo-nos na apanha e veio um cesto cheio de castanhas que vamos por à prova no jantar de hoje.

É muito bom andar por caminhos que não se encontram nos roteiros turísticos e esta tarde, a propósito de apanhar castanhas, entrámos mais um bocadinho no norte.
Bebemos o café delicioso que a tia Maria nos prepara sempre com muito carinho e ouvimos deliciados as histórias da ida a salto para França há muitos anos atrás. Hoje também se salta para o estrangeiro mas de outra forma e com outro saber. Naquela altura (década de 60) não se sabia ler e saltava-se literalmente para fora do país. O Tio A. foi um trabalhador exemplar (como muitos outros portugueses em França) e mostrou-nos cheio de orgulho a medalha que recebeu da Câmara Municipal de Paris.
Faz-me alguma confusão que se percam histórias de vida e por isso faço questão de as ouvir com muita atenção, pode ser que um dia eu as possa reproduzir.








sábado, 26 de outubro de 2013

Desfolhada



Mais um dia de descoberta neste norte onde escolhi viver. Hoje tive o privilégio de participar numa desfolhada. A acção passou-se no Mosteiro de Tibães, esse meu "mar" em Braga (um dia conto a história de como Tibães me colocou na rota do Património). A L. foi convidada para uma festa de anos de um colega da escola. A festa, organizada pela Vagamundo, era no Mosteiro de Tibães. Na hora H recebo a newsletter do Mosteiro de Tibães e vejo que a desfolhada estava marcada precisamente para a hora da festa. Estava o programa delineado. Comigo, arrastei a minha irmã acabadinha de chegar de Lisboa e foi uma tarde em cheio.

No meu oeste não éramos muito dados a milho. As terras que a família cultivava estavam mais cheias com vinha, batata, ervilhas (a pior de se apanhar, diz a minha irmã, porque aquilo estava sempre a dar), etc. Mas milho não, por isso quando ouvia as histórias dos fretes que os meus colegas faziam a apanhar o milho aquilo não me dizia nada.
Pois não foi frete nenhum passar a tarde a apanhar o milho. Confesso que ia preparada para me sentar numa eira a descamisar o milho e a ouvir umas senhoras, trajadas à minhota a cantar as modas do Minho. Nada disso, o milho sai limpinho do campo para o balde e depois para o tractor. Foi um convívio muito engraçado, com as pessoas que são de Tibães e com outros participantes de primeira desfolhada.
Houve tempo para comparações entre terras, qualidade e forma de "colher" o milho.

No final, houve sardinha assada e carne grelhada tudo bem regado e com broa da melhor. Fiquei a perceber porquê que a broa do Norte é tão boa e branquinha, afinal este milho também é branquinho. Ai e que me perdoem os meus conterrâneos mas a Broa do Minho é a melhor. Se alguém quiser, da próxima vez que for ao Oeste levo umas quantas.

Para o ano há mais, eu vou, e levo a família toda. E quem sabe para o ano me sai a maçaroca vermelha, hoje vi umas quantas, mas não me calhou nenhuma em sorte.



















terça-feira, 22 de outubro de 2013

Sabedoria Popular


Hoje deparei-me com este provérbio "As palavras amáveis são favo de mel: doce ao paladar e força para os ossos". Tão verdade. Vou sentindo que no mundo o melhor, mesmo, são as pessoas e as palavras simpáticas.

A propósito de afirmações

Mar, Faça Chuva ou Faça Sol


Para contrariar o outono chuvoso de Braga, partilho a minha praia no Oeste fotografada no fim de semana passado.

Praia de Santa Rita a partir da esplanada Grão de areia

sábado, 19 de outubro de 2013

Batalha fotográfica por Braga

Andámos em batalha fotográfica por Braga. Cada uma com a sua máquina. O processo foi mais interessante do que o resultado. Divertimos-nos, enquanto a L. disparava em todas as direcções: montras, casas, calçada, eu fotografava-a sobretudo a ela. E nem faltou a típica fotografia: tu fotografas-me a mim e eu a ti. Aqui ficam uns pormenores desta Braga, meu Norte.